Bacia de Campos tem 43 plataformas paradas com a greve

Leandro Caldas | 15:36 | 0 comentários


400 mil barris diários deixam de ser produzidos com a paralisação

Sobe para 43 o número de plataformas paralisadas na Bacia de Campos, no segundo dia de greve dos petroleiros. A mobilização da categoria representa uma redução de 400 mil barris diários de petróleo. Em Cabiúnas (Macaé), a gerência bloqueou o acesso dos trabalhadores do turno das 15h. Segundo relatório do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), em algumas plataformas a produção foi completamente interrompida e em outras sofreram redução que varia de 20% a 97%.


A orientação sindical é de que os grevistas parem completamente a produção ou produzam apenas o volume mínimo de gás e óleo necessário para a segurança e a habitabilidade da plataforma. Há ainda casos de plataformas onde os petroleiros aderiram à greve, mas a produção foi mantida pela equipe de contingência da empresa, o que ocorre na P-52 e na P-54. Na P-62, os petroleiros pararam completamente a produção, mas a equipe de contingência tenta retomar a produção.


A categoria protesta contra o Plano de Negócios da empresa, que prevê uma redução de 40% da companhia em quatro anos, com redução do efetivo, venda de ativos e desinvestimentos e corte de direitos dos trabalhadores.

Tânia Garabini / Jornal Terceira Via

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