Último dia útil antes da greve deve ser de bancos lotados em Campos

“Nós decidimos rejeitar a proposta de reajuste de 5,5% e o abono de R$ 2,500 oferecido pela Fenaban. O sistema financeiro é o único ramo que lucra em momentos de crise e a prova disso é que os cinco maiores bancos de nosso país lucraram R$ 36 bilhões em apenas seis meses. Nenhum outro ramo lucrou tanto”, explicou o presidente do Sindicato dos Bancários de Campos e Região, Hugo Diniz.

A categoria pede 6% de reajuste salarial (que seria a reposição da inflação), reajuste real de cerca de 4%, tíquete alimentação de R$ 788, tíquete de refeição no mesmo valor, auxílio educação, fim do assédio moral e a defesa do emprego. O tema da Campanha Nacional deste ano é "Exploração não tem perdão".

Ainda segundo Hugo Diniz, alguns serviços considerados essenciais continuarão funcionando. São estes: compensação e validação de títulos pagos e cheques depositados, serviço de caixas eletrônicos com reposição de dinheiro e validação de depósitos em dinheiro, em cheques e feitos pela internet. Outros serviços estarão 100% parados.

Por enquanto, não há previsão para o término da greve. “Nós da categoria estamos à disposição para negociar”, finalizou Hugo. Além de Campos e São João da Barra, fazem parte do sindicato regional as cidades de São Francisco do Itabapoana, São Fidélis, Itaocara, Aperibé, Cardoso Moreira e Italva.