Bancários mantêm greve do Norte e Noroeste e se reúnem nesta quarta

Leandro Caldas | 07:50 | 0 comentários

A greve dos bancários das regiões Norte e Noroeste Fluminense entra no oitavo dia nesta quarta-feira (14). Os presidentes dos sindicatos de ambas as regiões relataram que a categoria não recebeu nenhuma proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e a paralisação, que segue por tempo indeterminado, deve ser longa. Na noite desta quarta-feira está marcada uma reunião com o comando de greve dos bancários em São Paulo, porém, o encontro será apenas para avaliar o movimento. No Noroeste Fluminense, 31 agências estão totalmente paradas.

Os bancários pedem reajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real), entre outras reivindicações. A categoria da região aderiu à greve nacional, que foi iniciada no dia 6 de outubro. Em nota, a Fenaban disse que a proposta econômica apresentada pela Federação, prevendo reajuste salarial, pagamento de abono e participação nos lucros (PLR), foi recusada pelas lideranças sindicais. "A Fenaban aguarda uma nova proposta dos bancários para que possamos prosseguir nas negociações que resultem em acordo", disse a nota.

No Norte Fluminense, o presidente do Sindicato dos Bancários de Campos e região, Hugo Diniz, disse que as agências de Campos dos Goytacazes e São João da Barra estão 100% paradas. Já as das cidades de São Fidélis, São Francisco de Itabapoana e Itaocara e Italva, no Noroeste, funcionam parcialmente.

"Ainda estamos aguardando uma proposta que contemple a categoria, mas até agora não recebemos nenhuma informação. Não tivemos nenhuma novidade nesses oito dias de greve", relatou Hugo Diniz.

No Noroeste Fluminense, de acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Noroeste Fluminense, João Batista da Silva, estão paradas em sua totalidade as agências de Itaperuna, Santo Antônio de Pádua, Miracema, Bom Jesus do Itabapoana, Natividade e Porciúncula. Já em Laje do Muriáe os serviços funcionam parcialmente.

"Pelo que estamos vendo, teremos uma greve extensa e nem temos assembleia prevista. Não há expectativa e nenhuma informação de retorno das atividades", declarou João Batista da Silva.

Rejeição de proposta
A categoria rejeitou a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), no dia 25 de setembro. Desde então, não foi apresentada nova proposta que pudesse contemplar os bancários e conter a greve em todo o país. De acordo com João Batista, na ocasião foi proposto o reajuste salarial de 5,5% tendo em consideração uma taxa inflacionária nos últimos 12 meses equivalente a 9,88%. Também foi oferecido o abono de R$ 2.500.

Fonte: G1,com




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