Congos na reta final para o carnaval 2016

“Nem tudo que reluz é ouro”. O enredo dos Congos para 2016 promete, a partir de meia-noite de domingo e 22h da terça-feira, como de costume, um carnaval voltado ao luxo, umas das principais marcas da agremiação. Idealizado por Roberto Martins, o tema vem sendo desenvolvido juntamente com os outros três integrantes da Comissão de Carnaval – Geraldo Lopes, João Batista Azevedo e Ian Machado – há cerca de cinco meses e transformará o desfile em uma viagem ao mundo de sonhos, de cobiça, da ostentação e de riqueza.

Seguindo o abre-alas, denominado “A cidade de ouro”, estarão outros dois carros alegóricos, “O ouro dos sete mares” e “As riquezas egípcias”, e três tripés. Os 500 componentes serão divididos em quatro alas: “Velha Guarda”, “Os piratas”, “Os egípcios” e a animada “Ala das camisas”, que esse ano receberá reforço de adereços. Na bateria, cujas fantasias farão uma alusão ao funk ostentação, os 60 ritmistas terão à frente a madrinha Taiane Barreto.

Pelo décimo ano defendendo os Congos, estarão o casal de mestre-sala e porta bandeira Élder e Marlúcia Amaral, mãe e filho unidos no amor pela escola. A rainha da escola é Thailla Ernesto.

– A ideia, nesse terceiro ano após minha volta à escola, é mostrar algo completamente oposto ao que já havia sido feito por mim nos carnavais anteriores. Ou seja, mostrar a diversidade da escola com esse enredo que combina muito com samba e combina com Congos também, pois falaremos de riqueza e, em consequência, de luxo – explica o carnavalesco Roberto Martins.

Nessa reta final para a estreia na avenida, o ritmo de trabalho se torna ainda mais intenso. Para isso vem sendo necessário o esforço redobrado, 24h ao dia, de profissionais contratados e de voluntários, contabilizando cerca de 20 pessoas atuando diretamente no barracão e um total de 60 envolvidos em toda a estrutura para que a escola brilhe na avenida.

– São profissionais das mais variadas áreas atuando no dia a dia do barracão. Hoje a escola conta com 80% de mão de obra remunerada, como pessoal de ateliê, soldador, carpinteiro, escultor, costureiras, entre outros, e 20% de voluntários – explica o presidente Thiago Araújo.

Sobre as novidades a serem apresentadas na avenida, o carnavalesco Geraldo Lopes, completando 15 anos de Congos, aponta alguns efeitos especiais e reforça a sofisticação e luxo nas fantasias e alegorias como algo inerente à escola, que esse ano completa 84 como uma das protagonistas da folia sanjoanense.

Fonte: Secom - SJB